segunda-feira, 28 de maio de 2012

Já eram 00:13, tinha a certeza de que não ia me ligar. Peguei a garrafa de tequila.Não quis gelo, só tequila. Devia ter aproveitado que estava bêbada e ter ligado pra ele, perguntar quem deu o direito de ele me deixar de lado, dizer umas boas verdades. O problema é esse, as verdades. Acabaria dizendo que eu o te amo e que todo esse porre é por ele ou pela ausência dele, sei lá. Eu não preciso saber de nada, afinal, sou só uma bêbada esperando uma ligação de um cara filho da mãe que talvez nem lembre de mim.
-Idiota. Estupido. Canalha. Eu te odeio, odeio, odeio, odeio com todas minhas forças. Eu não vou cair mais nas sua cantadas baratas e nem acreditar nas suas desculpas esfarrapadas.
Uma semana depois ele me liga, com aquela voz de cachorrinho sem dono inventado todas as desculpas do mundo e me chamando pra sair. Que safado. É claro eu não vou cair nessa nunca mais.
20:31
-A gente marcou as 20:30. Ele não vem. Eu sou uma idiota, ele não vem.
Instantes depois ele chega com flores e chocolates. Eu recebo. Ele me olha nos olhos e com um daqueles beijos de tirar o folego ele volta a ser meu, pelo menos até o próximo porre.

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