sábado, 10 de setembro de 2011

6 de setembro.

06:06 da manhã, propositalmente o despertador me acorda a essa hora. Achar meu celular na cama, pairar durante alguns minutos pensando em tudo em nada ao mesmo tempo, tomar impulso e sair da cama. Banho quente, achocolatado gelado e sair. O frio no meu rosto, a música alta no fone de ouvido, meus passos rápidos se igualam aos que andam pela calçada, então passo a reparar um casal que vai a minha frente; eles parecem felizes.  Depois que eles viraram a esquina e eu segui em frente fiquei imaginando um futuro pra eles. Ele a pediria em casamento em uma noite de boliche com os amigos, no dia do casamento  eles fugiriam e fariam votos de fidelidade sozinhos, só eles e a força que os unia. Todas as manhãs do reto das suas vidas eles tomariam café da manhã juntos, mesmo que estivessem brigados. Quando ela ficasse irritada com ele ela o chamaria pelo nome completo(eu imaginei vários, querendo sempre um só) e ele ia correr atras dela e quando a alcançasse ele pediria para ela repetir e pausadamente ela repetiria e ele a beijaria depois de uma sessão de cóssegas. Fiz inúmeros planos imperceptíveis para os dois, planos esses que eu bem sei que são nossos. Não concretos, não praticados mas nossos.

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