sábado, 14 de maio de 2011

Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem nos céus nem na terra, como tu, que guardas o concerto e a benefîcência aos teus servos que caminham perante ti de todo o seu coração; que guardaste ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste; porque tu, pela tua boca, o disseste e, pela tua mão, o cumpriste, como se vê neste dia.
   Agora, pois, Senhor, Deus de Israel, guarda ao teu servo Davi, meu pai, o que lhe falaste, dizendo: Nunca faltará de ti varão de diante de mim, que se assente sobre o trono de Israel; tão somente que teus filhos guardem seu caminho, andando na minha lei, como tu andaste diante de mim.
   E agora, Senhor, Deus de Israel, verifique-se a tua palavra que falaste ao teu servo, a Davi. Mas verdadeiramente habitará Deus com os homens na terra? Eis que o céu e o céus dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que tenho edificado?
   Atende, pois, à oração do teu servo e à sua súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu servo faz perante ti. Que os teus olhos estejam dia e noite abertos sobre este lugar, de que disseste que ali porias o teu nome, para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, as súplicas do teu servo, e do teu povo Israel, que fizerem neste lugar; e ouve tu do lugar da tua habitação, desde os céus; ouve, pois, e perdoa.
   Quando alguém pecar contra o seu próximo, e lhe impuser juramento de maldição, para se amaldiçoar a si mesmo, e o juramento de maldição vier perante o teu altar, nesta casa, ouve tu então desde os céus, e obra, e julga a teus servos, pagando ao ímpio, lançando o seu proceder sobre a sua cabeça, e justificando ao justo, dando-lhe segundo a sua justiça.
   Quando também o teu povo Israel for ferido diante do inimigo, por ter pecado contra ti, e eles se converterem, e confessarem o teu nome, e orarem, e suplicarem perante ti nesta casa, então ouve tu desde os céus, e perdoa os pecados de teu povo Israel, e faze-os tornar à terra que tens dado a eles e a seus pais.
   Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem teu nome, e se converterem dos seus pecados, quando tu os afligires, então ouve tu desde os céus, e perdoa o pecado de teus servos, e do teu povo Israel, ensinando-lhes o bom caminho, em que andem, e dá chuva sobre a tua terra, que deste ao teu povo em herança.
   Havendo fome na terra, havendo peste, havendo queimadura dos trigos, ou ferrugem, gafanhotos, ou lagarta, cercando-a algum dos seus inimigos nas terras das suas portas, ou quando houver qualquer praga, ou qualquer enfermidade, toda oração e toda súplica que qualquer homem fizer ou todo o teu povo Israel, conhecendo cada um a sua praga e a sua dor e estendendo as suas mãos para esta casa, então ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e perdoa, e dá a cada um conforme todos os seus caminhos, segundo conheces seu coração (pois só tu conheces o coração dos filhos dos homens), a fim de que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais.
   Assim também ao estrangeiro que não for do teu povo Israel, mas vier de terras remotas por amor do teu grande nome, e da tua poderosa mão, e do teu braço estendido, vindo eles e orando nesta casa, então ouve tu desde os céus, do assento da tua habitação, e faze conforme tudo o que o estrangeiro te suplicar, a fim de que todos os povos da terra conheçam o teu nome e te temam, como o teu povo Israel, e a fim de saberem que pelo teu nome é chamada esta casa que edifiquei.
   Quando teu povo sair à guerra contra os seus inimigos, pelo caminho que os enviares, e orarem a ti para a banda desta cidade que escolheste, e desta casa que edifiquei ao teu nome, ouve então desde os céus a sua oração, e a sua súplica, e executa o seu direito.
   Quando pecarem contra ti (pois não há homem que não peque), e tu te indignares contra eles e os entregares diante do inimigo, para que os que os cativarem os levem em cativeiro para alguma terra, remota ou vizinha; e, na terra para onde forem levados em cativeiro, tornarem a si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, perversamente fizemos e impiamente obramos; e se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para banda da sua terra, que deste a seus pais, e desta cidade que escolheste, e desta casa que edifiquei ao teu nome; ouve então desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito, e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti.
   Agora, pois, ó meu Deus, estejam os teus olhos abertos, e os teus ouvidos, atentos à oração deste lugar.
   Levanta-te, pois, agora, Senhor Deus, para o teu repouso, tu e a arca da tua fortaleza; os teus sacerdotes, ó Senhor Deus, sejam vestidos de salvação, e os teus santos se alegrem do bem.
   Ah! Senhor Deus, não faças virar o rosto do teu ungido; lembra-te das misericórdias de Davi, teu servo.
 2 Crônicas 7:14


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